terça-feira, 8 de novembro de 2011
Bandeira
A bandeira do estado do Rio Grande do Sul foi elaborada no ano de 1835 e, a partir de 11 de setembro de 1836, começou a ser usada pelos rebeldes que participaram da Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos).A bandeira é composta de três faixas diagonais, sendo elas verde (superior), vermelha (meio) e amarela (inferior). A faixa verde representa a mata dos pampas gaúchos, a vermelha simboliza o ideal revolucionário e a coragem do povo e a cor amarela representa as riquezas nacionais do território gaúcho. No centro da bandeira há o brasão do Rio Grande do Sul, onde encontramos os dizeres: República Rio-Grandense, 20 de setembro de 1835. Abaixo do escudo há uma faixa com três palavras: Liberdade, Igualdade, Humanidade.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Curiosidade - Chimarrão
O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul, um hábito legado pelas culturas indígenas quíchuas, aimarás e guaranis. Ainda hoje é hábito fortemente arraigado no Sul do Brasil e em alguns outros países da américa do sul.
É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate e água quente.
Embora a acepção mate seja castelhana, é conhecida popularmente no Brasil com o termo "chimarrão".
Tchê!
"Che" ou "tchê" é um vocativo usado na Argentina, na Bolívia, no Paraguai, no Uruguai e no sul do brasil como "companheiro", "amigo", "colega" e outros sinônimos.
Algumas comparações
- Na Cidade de São Paulo: Você pegou algumas frutas?
No Rio Grande do Sul: Tu pegou algumas frutas?
- Na Cidade de São Paulo: Que tombo feio!
No Rio Grande do Sul: Mas que pialo feio!
- Na Cidade de São Paulo: Que "muleque" rápido!
No Rio Grande do Sul: Mas que "guri" ligeiro esse!
Interjeições típicas
- Bah! = Nossa! - é uma interjeição de espanto, mas pode ter outros usos, como, por exemplo, mostrar hesitação ao iniciar uma frase.
- Capaz? = É mesmo?, Imagina! - indica espanto e dúvida ao mesmo tempo quanto ao que a pessoa acabou de ouvir.
- Que tri! = Que legal!
Expressões locais
- agüentar o tirão = sustentar uma opinião;
- andar pelas caronas = andar mal, estar em dificuldade;
- arrastar a asa = enamorar-se;
- botar os cachorros = falar mal de alguém;
- chorar as pitangas = lamuriar-se;
- dar com os burros n'água = dar-se mal, ser mal sucedido;
- deitar nas cordas = fazer corpo mole;
- de orelha em pé = atento, de sobreaviso;
- de rédeas no chão = entregue, submisso, apaixonado;
- de varde = de balde, em vão;
- de vereda = imediatamente, já;
- é tiro dado e bugio deitado = acertar de primeira; ter certeza do que faz;
- entregar as fichas = ceder, concordar;
- estar com o diabo no corpo = estar furioso, insuportável;
- frio de renguear cusco = frio tão intenso que pode deixar um cachorro mancando;
- índio velho = camarada;
- ir aos pés = fazer as necessidades na patente;
- juntar os trapos = casar, viver junto;
- lamber a cria = mimar o filho;
- largar de mão = desistir, abandonar;
- matar cachorro a grito = estar sem dinheiro, estar na miséria, viver com dificuldade;
- meter a viola no saco = calar-se, desistir, acovardar-se;
- morar para fora = morar no campo (fazenda, sítio ou vila pequena)
- na ponta dos cascos = (estar) em posição excelente, pronto para atuar;
- no mato sem cachorro = em dificuldade, em apuros;
- olhar de cobra choca = olhar dissimulado;
- se aprochegar = chegar mais próximo, se acomodar;
- sentar o braço = surrar, espancar, esbofetetar, bater;
- terneiro guacho = tomador de leite;
- tunda de laço = apanhar;
Fonologia
A fonologia é bastante próxima do espanhol rioplatense, sendo algumas de suas características a ausência de vocalização do "l" em "u" no final de sílabas, e a menor importância das vogais nasais, praticamente restrita à vogal "ã" e aos ditongos "ão" e "õe". Gramaticalmente, uma das características mais notáveis é o uso do pronome "tu" em vez de "você" (diferente do usado em São Paulo), mas com o verbo na terceira pessoa ("tu ama", "tu vende", "tu parte") porém não é raro ouvir a conjugação do "tu" correta. Outra característica é a forte entonação da última vogal nas palavras terminadas em "e" (por exemplo "leite", "frente"), diferentemente de outras regiões do país que trocam o "e" por "i" ("leiti", "frenti").
Etimologia
Existem várias teorias conflitantes sobre a origem do termo "gaúcho". Pode ser que o vocábulo tenha derivado do quechua (idioma ameríndio andino) ou do árabe "chaucho" (um tipo de chicote para controlar manadas de animais). Além disso, abundam outras hipóteses sobre o assunto. A primeira vez que foi documentado o seu uso foi em torno de 1816, durante a independência da Argentina.
O traje típico do gaúcho inclui o seu pala (ou poncho em castelhano) que é um sobretudo que pode servir de cobertor para dormir, um facão ou adaga (ou facón, em castelhano), um relho (ou rebenque, em castelhano) e as calças largas chamadas bombachas, presas às suas cinturas por um tipo de cinto denominado guaiaca (ou tirador, em castelhano). São complementos as botas, o chapéu de barbicacho e o lenço no pescoço.
A cultura gaúcha, como se pode notar, é uma mescla de várias etnias, (com isso é difícil afirma quando que surgiu o gaúcho, pois são muitas misturas de vários povos). As contribuições de índios, jesuítas, árabes, espanhóis, portugueses (com destaque para os açorianos), bandeirantes, tropeiros, negros, italianos e alemães acabaram por formar a cultura, a sociedade, os limites e fronteiras, o povo e histórica do Rio Grande do Sul e de “las tres patrias gauchas” (Uruguai, Argentina e sul do Brasil). Vamos a essas semelhanças.
Quanto á origem da palavra, há muitas divergências. Alguns autores afiram que o termo gaúcho vem do guarani. Significaria "homem que canta triste", aludindo provavelmente à "cantinela arrastada dos minuanos".
O traje típico do gaúcho inclui o seu pala (ou poncho em castelhano) que é um sobretudo que pode servir de cobertor para dormir, um facão ou adaga (ou facón, em castelhano), um relho (ou rebenque, em castelhano) e as calças largas chamadas bombachas, presas às suas cinturas por um tipo de cinto denominado guaiaca (ou tirador, em castelhano). São complementos as botas, o chapéu de barbicacho e o lenço no pescoço.
A cultura gaúcha, como se pode notar, é uma mescla de várias etnias, (com isso é difícil afirma quando que surgiu o gaúcho, pois são muitas misturas de vários povos). As contribuições de índios, jesuítas, árabes, espanhóis, portugueses (com destaque para os açorianos), bandeirantes, tropeiros, negros, italianos e alemães acabaram por formar a cultura, a sociedade, os limites e fronteiras, o povo e histórica do Rio Grande do Sul e de “las tres patrias gauchas” (Uruguai, Argentina e sul do Brasil). Vamos a essas semelhanças.
Quanto á origem da palavra, há muitas divergências. Alguns autores afiram que o termo gaúcho vem do guarani. Significaria "homem que canta triste", aludindo provavelmente à "cantinela arrastada dos minuanos".
Curiosidade
Os Campos da região Sul do Brasil são denominados como “pampa”, termo de origem indígena para “região plana”. Esta denominação, no entanto, corresponde somente a um dos tipos de campo, mais encontrado ao sul do Estado do Rio Grande do Sul, atingindo o Uruguai e a Argentina.
Maneira de falar
A maneira de falar do gaúcho antigo chegou de forma impressionante até nossos dias. Mesmo nos maiores centros urbanos do Estado, dezenas de palavras oriundas da lida campeira continuam sendo usadas com significado paralelo ao original (apesar de que a quase totalidade das pessoas que as utilizam desconheçam esta origem).
Hábitos
Os hábitos dos antigos gaúchos, sejam eles alimentares, de vestuário, aperos e arreios dos cavalos, forma de domar cavalos, de laçar ou bolear, maneira figurada de falar, palavras utilizadas e música, entre outros, passam a ser assimilados pelas novas ondas de colonização açoriana (1752) que o continente de São Pedro do Rio Grande do Sul sofreu. A cultura de fora se rende à cultura local e adapta-se, transforma-se ou desaparece.Neste período, muitos gaúchos eram considerados vaqueanos (conhecem a região nos seus mais mínimos detalhes) e guiavam viajantes e exércitos pelo pampa. Outros tocavam infindáveis tropas de gado por léguas sem fim. Havia ainda os carreteiros, que transportavam produtos cortando a região de todas as maneiras. Os antigos e primeiros gaúchos nômades (injustamente chamados de ladrões no período do gado cimarrão, época de enfrentamento de forças pela posse do gado sem dono) trabalhavam sazonalmente em fazendas (eram pouco exigentes e pareciam se divertir no trabalho mais duro, eram exímios laçadores, boleadores, carneadores e artesões de produtos de couro necessários na montaria) e influenciavam de forma espantosa os filhos dos colonos da campanha ou povoados por onde passavam.
Os gaúchos influenciaram o comportamento de toda a região, com isso todos queriam ser como os gaúchos no aspecto na montaria e desbravado (índios, soldados, escravos, peões, estrangeiros, comerciantes, viajantes e crianças. )
No seu comportamento, o gaúcho antigo, tinha respeito para quem os tratavam de forma gentil, tinham uma base ética (mesmo que seu ), eram impetuosos e provocadores (quando necessário), tinham certa atração pela guerra (desde que seja a cavalo - jamais à pé), atração pela montaria (que se manifesta em muitos enfeites, até de prata) e tradição, seja na indumentária, seja na forma de arrear os cavalos.
Os gaúchos influenciaram o comportamento de toda a região, com isso todos queriam ser como os gaúchos no aspecto na montaria e desbravado (índios, soldados, escravos, peões, estrangeiros, comerciantes, viajantes e crianças. )
No seu comportamento, o gaúcho antigo, tinha respeito para quem os tratavam de forma gentil, tinham uma base ética (mesmo que seu ), eram impetuosos e provocadores (quando necessário), tinham certa atração pela guerra (desde que seja a cavalo - jamais à pé), atração pela montaria (que se manifesta em muitos enfeites, até de prata) e tradição, seja na indumentária, seja na forma de arrear os cavalos.
De bandido à simbolo histórico
Atuando como instrumento de fixação portuguesa no Brasil Meridional, o gaúcho contribuiu para a defesa das fronteiras com as Regiões Platinas, participando ativamente da vida política do país. A partir disso, o reconhecimento de sua habilidade campeira e de sua bravura na guerra fizeram com que o termo "gaúcho" perdesse seu instinto selvagem. Após a Revolução Farroupilha, o gaúcho passou a ser considerado sinônimo de homem digno, bravo, destemido e patriota, (Veja que interessante ser considerado como gaúcho, tantas qualidades boas numa única palavra).
O gaúcho é definido pela literatura como um indivíduo , Honesto, irreverente e guerreiro. Às suas raízes, somaram-se as culturas negra, alemã e italiana, e de tantos outros povos que vieram construir, no Rio Grande do Sul, uma vida melhor.
O povo gaúcho valoriza muito sua história e costuma exaltar a coragem e a bravura de seus antepassados, expressando, por meio de suas tradições, seu apego à terra e seu amor à liberdade.
Por volta de 1580, os cavalos abandonados na região do Prata em 1536 tinham se multiplicado aos milhares. Tanto que, em 1600, não podiam mais ser mais contados em suas gigantescas manadas. Os Pampas do Rio Grande, Uruguai e Argentina estavam povoados de cavalos chimarrões (cimarrones) e o povo que vivia nessa região, unida pela semelhança ambiental, se tornou um povo cavaleiro.
Mas na origem da formação do gaúcho devem ser lembrados os índios pampeanos, que logo se adaptaram magnificamente ao cavalo (por volta de 1607). Sua miscigenação com o europeu fundiu as culturas ibérica e americana, e gerou os mozos perdidos (homens que optaram pela vida no pampa), sendo seu primeiro registro em 1617, já com chiripá, poncho e bota de garrão de potro (tendo esta indumentária uma evolução gradual e natural até por volta de 1865, com a substituição do chiripá pela bombacha, se estabilizando relativamente até agora).
O gaúcho é definido pela literatura como um indivíduo , Honesto, irreverente e guerreiro. Às suas raízes, somaram-se as culturas negra, alemã e italiana, e de tantos outros povos que vieram construir, no Rio Grande do Sul, uma vida melhor.
O povo gaúcho valoriza muito sua história e costuma exaltar a coragem e a bravura de seus antepassados, expressando, por meio de suas tradições, seu apego à terra e seu amor à liberdade.
Por volta de 1580, os cavalos abandonados na região do Prata em 1536 tinham se multiplicado aos milhares. Tanto que, em 1600, não podiam mais ser mais contados em suas gigantescas manadas. Os Pampas do Rio Grande, Uruguai e Argentina estavam povoados de cavalos chimarrões (cimarrones) e o povo que vivia nessa região, unida pela semelhança ambiental, se tornou um povo cavaleiro.
Mas na origem da formação do gaúcho devem ser lembrados os índios pampeanos, que logo se adaptaram magnificamente ao cavalo (por volta de 1607). Sua miscigenação com o europeu fundiu as culturas ibérica e americana, e gerou os mozos perdidos (homens que optaram pela vida no pampa), sendo seu primeiro registro em 1617, já com chiripá, poncho e bota de garrão de potro (tendo esta indumentária uma evolução gradual e natural até por volta de 1865, com a substituição do chiripá pela bombacha, se estabilizando relativamente até agora).
A origem do gaúcho
Gaúcho, nome pelo qual é conhecido o homem do campo na região dos pampas da Argentina, Uruguai e do Rio Grande do Sul e, por extensão, os nascidos neste estado brasileiro. Até a metade do século XIX, o termo gaúcho era usado de forma desagradável , sendo dirigido aos aventureiros, ladrões de gado e bandidos que viviam nos campos.
Resultado da mistura de raças entre o índio, o espanhol e o português, o gaúcho, por viver no campo cuidando do gado, adquiriu habilidades de cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira, aspectos que perfazem a tradição gaúcha. Sem patrão e sem lei, o gaúcho não tinha ponto fixo de moradia. Com o passar dos tempos, a partir do estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, foram alterados os seus costumes, tanto no trajar quanto na alimentação. Mais tarde, já integrado à sociedade rural, passou a trabalhar como caseiro (considerado como peão das estâncias.)
Resultado da mistura de raças entre o índio, o espanhol e o português, o gaúcho, por viver no campo cuidando do gado, adquiriu habilidades de cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira, aspectos que perfazem a tradição gaúcha. Sem patrão e sem lei, o gaúcho não tinha ponto fixo de moradia. Com o passar dos tempos, a partir do estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, foram alterados os seus costumes, tanto no trajar quanto na alimentação. Mais tarde, já integrado à sociedade rural, passou a trabalhar como caseiro (considerado como peão das estâncias.)
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Sobre o Blog
Compartilharemos de fatos e mitos históricos sobre a origem do gaúcho com todo leitor e esperamos comentários
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Introdução do blog
Este blog tem como objetivo divulgar os fatos históricos da origem deste povo de descendência mestiça de espanhóis,
Ao passar do tempo, informações, curiosidades e mitos sobre este histórico povo.
índio,indíginas, portugueses e africanos.
A autoria deste blog é de estudantes do colégio Definitivo,RS Porto Alegre:Andrei Becker, Bruno Damasceno e Lucas Neves.Ao passar do tempo, informações, curiosidades e mitos sobre este histórico povo.
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